Participação Cidadã: Redes sociais e banco de dados ajudam a cobrar e fiscalizar políticos
Redes sociais e banco de dados ajudam a cobrar e fiscalizar políticos.
Ferramentas induzem o cidadão a assumir papel ativo na vida pública.
No momento em que as campanhas eleitorais no Brasil parecem acordar para o potencial da internet, montando estratégias e equipes para fisgar o voto na rede, iniciativas na web sem vínculo partidário ajudam o cidadão a participar da vida pública e fiscalizar a classe política.
São ferramentas digitais que invertem o eixo da participação na vida pública: de simples receptores das mensagens de políticos e partidos, os cidadãos passam a ter voz ativa na organização de suas demandas.
O que antes tomava papel, telefone, carros de som e horas de reuniões hoje pode ser feito em poucos cliques – de listar problemas do bairro a monitorar o trabalho de deputados e senadores em Brasília. Sites e movimentos que promovem a chamada cidadania na web avançam no país e mostram resultados. O G1 apresenta algumas dessas iniciativas.
Vote na Web
No ar desde novembro de 2009, o Vote na Web ajuda o internauta a acompanhar projetos de lei em tramitação no Congresso.
O site resume propostas complexas em poucas linhas, com ênfase nos aspectos que interferem na vida das pessoas. Mediante rápido cadastro, o usuário também pode “votar” nas propostas e acompanhar o mapa das opiniões dos internautas. Vote na web 2Site “Vote na web” (www.votenaweb.com.br)
Quem quiser também pode se cadastrar para receber, por e-mail, informações sobre a tramitação da proposta de seu interesse.
Excelências
O projeto Excelências, da Transparência Brasil, reúne o maior banco de dados sobre parlamentares em exercício no Brasil, nos três níveis de governo (União, Estados e municípios). Site ExcelenciasSite “Excelencias” (www.excelencias.org.br).
Se o usuário quiser saber, por exemplo, quantas vezes um deputado faltou ao trabalho, à informação está lá. Histórico de doações eleitorais, citações na Justiça, variações no patrimônio de 2.368 políticos: dados extraídos de fontes oficiais e reunidos de forma a facilitar a consulta.
“É algo que reduz violentamente o tempo que alguém teria que gastar para buscar essas informações”, afirma Claudio Weber Abramo, secretário-geral da Transparência Brasil.
Cidade Democrática
O Cidade Democrática é uma rede social que une pessoas e causas, e não apenas pessoas. “No site não sou seu amigo, mas amigo de sua causa”, afirma o administrador Rodrigo Bandeira, idealizador do portal. O usuário se cadastra como cidadão, ONG, parlamentar, empresa. Pode criar propostas, apoiar outras, fazer comentários. O portal entrou no ar em novembro de 2009 e conta com cerca de 2.700 pessoas.
Entre eles, mais da metade dos vereadores, a prefeitura e um deputado estadual de Jundiaí (SP), que acompanharam o movimento iniciado por um grupo de moradores. Site cidade democráticaSite “Cidade Democrática” (www.cidadedemocratica.com.br)
A história começou com o estudante de Ciências Sociais Henrique Parra, 20, voluntário do Voto Consciente, um dos projetos pioneiros em São Paulo no acompanhamento das atividades legislativas.
Parra conheceu o site e passou a divulgá-lo aos amigos. “Sempre pedíamos que apontassem um problema ou divulgassem uma proposta ao entrarem no site”, diz o estudante, que listou problemas do seu bairro: falta de áreas de lazer e cachorros abandonados.
A plataforma ajudou a catalisar o trabalho de ONGs que promovem participação cidadã na cidade. Organizaram uma agenda de 12 reivindicações e começaram a cobrar a classe política.
Resultados não demoraram a chegar. De um deputado, uma emenda de R$ 200 mil para construção de ciclovias. Da prefeitura, um plano diretor para desenhar ciclovias para a cidade. Da Câmara Municipal, a mudança do horário das audiências públicas (de 9h para 19h) e o fim das votações secretas na Casa.
Para o idealizador Bandeira, a plataforma nasceu como forma de proporcionar um modo de os cidadãos definirem suas prioridades. “Percebemos que falávamos apenas do que estava na imprensa, e a partir daí discutíamos as questões”, afirma.
http://www.observatoriodorecife.org.br/?p=1825
Ferramentas induzem o cidadão a assumir papel ativo na vida pública.
No momento em que as campanhas eleitorais no Brasil parecem acordar para o potencial da internet, montando estratégias e equipes para fisgar o voto na rede, iniciativas na web sem vínculo partidário ajudam o cidadão a participar da vida pública e fiscalizar a classe política.
São ferramentas digitais que invertem o eixo da participação na vida pública: de simples receptores das mensagens de políticos e partidos, os cidadãos passam a ter voz ativa na organização de suas demandas.
O que antes tomava papel, telefone, carros de som e horas de reuniões hoje pode ser feito em poucos cliques – de listar problemas do bairro a monitorar o trabalho de deputados e senadores em Brasília. Sites e movimentos que promovem a chamada cidadania na web avançam no país e mostram resultados. O G1 apresenta algumas dessas iniciativas.
Vote na Web
No ar desde novembro de 2009, o Vote na Web ajuda o internauta a acompanhar projetos de lei em tramitação no Congresso.
O site resume propostas complexas em poucas linhas, com ênfase nos aspectos que interferem na vida das pessoas. Mediante rápido cadastro, o usuário também pode “votar” nas propostas e acompanhar o mapa das opiniões dos internautas. Vote na web 2Site “Vote na web” (www.votenaweb.com.br)
Quem quiser também pode se cadastrar para receber, por e-mail, informações sobre a tramitação da proposta de seu interesse.
Excelências
O projeto Excelências, da Transparência Brasil, reúne o maior banco de dados sobre parlamentares em exercício no Brasil, nos três níveis de governo (União, Estados e municípios). Site ExcelenciasSite “Excelencias” (www.excelencias.org.br).
Se o usuário quiser saber, por exemplo, quantas vezes um deputado faltou ao trabalho, à informação está lá. Histórico de doações eleitorais, citações na Justiça, variações no patrimônio de 2.368 políticos: dados extraídos de fontes oficiais e reunidos de forma a facilitar a consulta.
“É algo que reduz violentamente o tempo que alguém teria que gastar para buscar essas informações”, afirma Claudio Weber Abramo, secretário-geral da Transparência Brasil.
Cidade Democrática
O Cidade Democrática é uma rede social que une pessoas e causas, e não apenas pessoas. “No site não sou seu amigo, mas amigo de sua causa”, afirma o administrador Rodrigo Bandeira, idealizador do portal. O usuário se cadastra como cidadão, ONG, parlamentar, empresa. Pode criar propostas, apoiar outras, fazer comentários. O portal entrou no ar em novembro de 2009 e conta com cerca de 2.700 pessoas.
Entre eles, mais da metade dos vereadores, a prefeitura e um deputado estadual de Jundiaí (SP), que acompanharam o movimento iniciado por um grupo de moradores. Site cidade democráticaSite “Cidade Democrática” (www.cidadedemocratica.com.br)
A história começou com o estudante de Ciências Sociais Henrique Parra, 20, voluntário do Voto Consciente, um dos projetos pioneiros em São Paulo no acompanhamento das atividades legislativas.
Parra conheceu o site e passou a divulgá-lo aos amigos. “Sempre pedíamos que apontassem um problema ou divulgassem uma proposta ao entrarem no site”, diz o estudante, que listou problemas do seu bairro: falta de áreas de lazer e cachorros abandonados.
A plataforma ajudou a catalisar o trabalho de ONGs que promovem participação cidadã na cidade. Organizaram uma agenda de 12 reivindicações e começaram a cobrar a classe política.
Resultados não demoraram a chegar. De um deputado, uma emenda de R$ 200 mil para construção de ciclovias. Da prefeitura, um plano diretor para desenhar ciclovias para a cidade. Da Câmara Municipal, a mudança do horário das audiências públicas (de 9h para 19h) e o fim das votações secretas na Casa.
Para o idealizador Bandeira, a plataforma nasceu como forma de proporcionar um modo de os cidadãos definirem suas prioridades. “Percebemos que falávamos apenas do que estava na imprensa, e a partir daí discutíamos as questões”, afirma.
http://www.observatoriodorecife.org.br/?p=1825
Comentários
Postar um comentário