Dois bons exemplos de Políticos no Brasil: José Antônio Reguffe (PDT-DF) e Carlos Sampaio (PSDB-SP)
Aos
poucos, vão surgindo novos parlamentares que podem nos surpreender.
Depois do deputado José Antonio Reguffe, do PDT de Brasília, agora
desponta o deputado Carlos Sampaio. É um jovem promotor de Justiça,
eleito pelo PSDB de São Paulo, que após tomar posse determinou à
Diretoria da Câmara que descontasse mensalmente de sua verba de
representação o equivalente aos 60% do aumento de salários que
escandalizou boa parte da opinião pública, abrindo mão do novo salário
de 26,7 mil e retornando ao salário anterior, de 16,5 mil.
Reguffe,
por sua vez, de uma tacada só protocolou vários ofícios na
Diretoria-Geral da Casa. Abriu mão dos salários extras que os
parlamentares recebem (14° e 15° salários), reduziu sua verba de
gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para apenas
9. E tudo em caráter irrevogável, nem se ele quiser poderá voltar
atrás. Além disso, reduziu em mais de 80% a cota interna do gabinete, o
chamado “cotão”. Dos R$ 23.030 a que teria direito por mês, reduziu para
apenas R$ 4.600.
Conforme
já publicamos aqui no blog, Reguffe abriu mão também de toda verba
indenizatória, de toda cota de passagens aéreas e do auxílio-moradia,
tudo também em caráter irrevogável. Sozinho, vai economizar aos cofres
públicos mais de R$ 2,3 milhões nos quatro anos de mandato. Se os outros
512 deputados seguissem o seu exemplo, a economia aos cofres públicos
seria superior a R$ 1,2 bilhão.

“A
informação que eu tive é que não tínhamos o direito de abrir mão do
salário. Mas, se for possível descontar da verba de representação o
equivalente ao aumento de salários, farei isso com certeza” — disse o
deputado à jornalista Domitila Becker, do site da revista Veja.
Os dois
jovens parlamentares estão dando um belo exemplo, não há dúvida. Mas
dificilmente outros deputados federais (ao todo, são 513) farão o mesmo.
É uma questão de foro íntimo. Alguns deles são de partidos pequenos,
têm grandes dificuldades para fazer campanha e se reeleger. No caso do
PSOL, por exemplo, colaboram para sustentar o partido, é até
compreensível que não possam ser tão generosos. De toda forma, só o
procedimento de Reguffe e Sampaio já vale muito para os eleitores que
tiveram a consciência de votar neles e estão de parabéns.
Quer dizer que agora se locupletar do dinheiro do povo mudou de nome agora e " questao de foro intimo" desculpa de quem acha que tem direito de roubar os cofres publicos...e preciso lembrar que nem tudo que e legal e MORAL.
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